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O que é a Astronomia?
A astronomia é o estudo de corpos celestes, fenômenos, e tudo aquilo que está fora da atmosfera terrestre, tendo por extenso as suas principais áreas como a Astrofísica, Astroquímica, Astrobiologia e Astronáutica, a origem da palavra em grego vem de Astron que significa Astro e Nomos que é de Lei.
História da Astronomia
Civilizações antigas tratavam os astros como deuses, com o estudo do movimento de planetas e estrelas, os povos antigos (maias, chineses, egípcios e babilônios) foram capazes de elaborarem calendários complexos baseados no movimento do Sol e outros astros.
Os gregos antigos também contribuíram muito para o avanço da Astronomia. Muitos filósofos gregos elaboraram modelos com o intuito de explicar o formato da Terra, as estações do ano, bem como os movimentos do Sol, da Lua e dos outros planetas visíveis a olho nu. Um desses filósofos foi Tales de Mileto, que considerava a Terra um disco plano preenchido por água. Pitágoras de Samos, por sua vez, acreditava que a Terra apresentava formato esférico. Já Aristóteles de Estagira explicou que as fases da Lua dependiam da iluminação solar, ao observar a formação de sombras durante os eclipses, e também defendia a hipótese de que o Universo fosse finito e esférico e que, juntamente aos astros, fosse imutável: sempre existira e sempre existiria.
A visão de Aristóteles do sistema solar era qualitativa, pois usava de poucos recursos matemáticos para justificar seu modelo. Sua interpretação logo tornou-se aceita, acolhida e difundida por séculos, contribuindo para a propagação de conceitos físicos e astronômicos equivocados. Entre esses equívocos, podemos ressaltar o éter: a substância proposta por Aristóteles que comporia os corpos celestes, cuja existência foi investigada até meados do século XIX.
Aristarco de Samos (310-230 a.C.) foi o primeiro filósofo a propor que a Terra se movia em torno do Sol, quase 2 mil anos antes de Copérnico, e conseguiu medir o tamanho do Sol e da Lua em relação à Terra. Eratóstenes de Cirênia calculou, com boa precisão, o diâmetro da Terra.
As primeiras descrições do sistema solar colocavam no centro do Universo o Sol, a Lua e os demais astros, em torno da Terra, ou seja, todos eles giravam em torno da Terra, esse tipo de modelo ficou conhecido como geocêntrico.
O ápice do sistema geocêntrico foi o complexo modelo Ptolemaico, proposto pelo cientista grego Cláudio Ptolomeu. Esse modelo apresentava diversas órbitas circulares, que descreviam com relativa precisão o movimento dos planetas conhecidos, mas não era capaz de explicar o movimento retrógrado de alguns planetas, quando observados da Terra. O modelo foi usado até a época do Renascimento Científico, no século XVI.
Em 1608, Galileu Galilei (1564-1642) enfrentou as ideias geocentristas da época, bem como a visão de imutabilidade dos astros proposta por Aristóteles, aperfeiçoou o telescópio e utilizou-o para observar as crateras da Lua, as fases de Vênus e descobriu os satélites naturais de Júpiter: Io, Ganimedes, Calixto e Europa. Copérnico abandonou a visão geocêntrica, atribuindo, em seu modelo, ao Sol o centro do Sistema Solar, no qual a Terra orbitaria o astro-rei em uma trajetória circular, completando uma volta a cada ano. Nessa representação, a inclinação do eixo de rotação da Terra seria a responsável pela divisão das estações do ano, e o movimento retrógrado de alguns planetas, como Marte, e a mudança de luminosidade eram explicados com o uso de diversas órbitas.
O modelo planetário de Copérnico foi posteriormente corrigido pelas precisas observações astronômicas do dinamarquês Tycho Brahe. Em 1599, o brilhante astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler tornou-se assistente de Tycho e teve em suas mãos uma enorme quantidade de dados astronômicos de grande precisão. Kepler revolucionou a mecânica celeste quando enunciou três leis que regem as órbitas planetárias, descrevendo-as como elipses, e não como círculos, como até então se acreditava, e estabeleceu uma relação Matemática entre o período e o raio orbital dos planetas.
Anos mais tarde, munido das grandes contribuições de Copérnico, Galileu e Kepler, Isaac Newton (1642-1727) elaborou sua Lei de Gravitação Universal, explicando o fenômeno da gravidade e a dinâmica planetária de forma inédita.
Teoria do Big Bang
Uma das teorias mais aceitas para a origem do Universo é a do Big Bang, onde é consistida que um único átomo causou um cataclismo cósmico e liberou todo o tipo de partícula para a criação de tudo o que conhecemos hoje no universo observável e além.
O que é o Universo?
O universo é um conjunto de toda a matéria e energia existente, sendo composto por estrelas, planetas, nebulosas, e entre outros. Para muitos o universo é algo "finito" mas só sabemos aquilo que é observável, em latim a palavra universum significa "tudo em um só".
* Origem do Universo
O modelo científico mais aceito sobre a origem do Universo é a teoria do Big Bang, como citado acima foi uma grande explosão que ocorreu há 14 bilhões de anos atrás, dando inicio á criação de corpos celestes e as mais diversas maravilhas que se há no universo.
A partir do momento que o universo começou a se expandir, iniciou-se o seu resfriamento, dando origem á diversos astros. Alguns cientistas consideram o universo finito, e apontam para a ideia da existência de outros universos.
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